A região Agreste do Rio Grande do Norte está vendo a retomada gradual do plantio de algodão, com um grupo selecionado de produtores que adotam novas metodologias e técnicas agroecológicas. O projeto é uma parceria da Prefeitura Municipal de Nova Cruz e o sindicato rural, que selecionou seis agricultores para o projeto.
Com o apoio da prefeitura local e assistência técnica da Emater, os produtores utilizam biofertilizantes e defensivos naturais para o cultivo do algodão. A compra da colheita já está garantida por meio de uma parceria com empresas do setor têxtil.
Os agricultores que integram o projeto são Cicero Nicácio de Capim Acu, Lula Trajano de Boa Água, Vinha de Serrote dos Bezerras, José Aldo de Espinho e Humberto de Juriti. A seleção foi feita com base na aptidão dos municípios para a cultura do algodão.
A prefeitura e o sindicato rural de Nova Cruz tem incentivado a retomada do plantio de algodão, uma cultura que já foi muito presente na região e que agora está sendo resgatada com novas técnicas e métodos sustentáveis. O objetivo é promover o desenvolvimento rural e garantir uma fonte de renda para as famílias de agricultores locais.
Além de oferecer assistência técnica aos produtores, a Emater tem fornecido treinamento sobre a produção de biofertilizantes, que podem ser usados em diversas culturas. A utilização de métodos naturais para o cultivo do algodão é uma das principais vantagens do projeto, que visa reduzir o impacto ambiental e produzir uma matéria-prima mais saudável e sustentável para a indústria têxtil.
Com a parceria firmada com empresas do setor têxtil, os agricultores têm a garantia de venda da colheita, o que incentiva a continuidade do projeto e a retomada da cultura do algodão na região. A iniciativa pode ser vista como um exemplo de como é possível conciliar desenvolvimento rural e sustentabilidade, promovendo a geração de renda para as famílias de agricultores e contribuindo para a proteção do meio ambiente.